- You don’t like chocolate, do you?
- She is not that pretty, is she?
- They are married, aren’t they?
Todas as frases acima contém algo em comum. A presença das chamadas tag-questions.
Tag-questions ou Question-tags são geralmente empregadas coloquialmente e ocorrem em várias línguas.
Na língua portuguesa, podemos dizer:
Ex: Você não gosta de chocolate, gosta?
Antes de continuar a ler esse texto, sugiro que você assista ao nosso vídeo sobre tag questions. Após aprender com essa vídeo-aula, você poderá continuar a ler esse artigo. Não se esqueça de se ir conhecer o nosso canal oficial no Youtube, atualmente são milhares de pessoas nos seguindo por lá. E o melhor de tudo, você pode matar as suas dúvidas. Dá o play!
Note que nas frases em Inglês acima, o que fizemos foi afirmar algo e, em virtude de uma incerteza ou necessidade de realizar uma pergunta indiretamente, aplicamos uma tag-question.
De modo simples, a tag-question estará na afirmativa se a nossa frase (oração principal) estiver na negativa. Como no exemplo acima a frase principal está na negativa (não gosta), a tag-question revelou-se afirmativa (gosta?).
Poderíamos dizer também:
Ex: Você gosta de chocolate, não gosta?
Notem que o uso da tag-question está associado a um binômio.
Este é um detalhe que muitas vezes passa despercebido por estudantes da língua inglesa. Tag-questions não são apenas usadas para reconfirmar o que pensamos ser verdade (ou aniquilar uma duvida), mas também podem ser usadas para perguntarmos algo indiretamente (quando a nossa intenção é perguntar, mas por algum motivo não podemos assim proceder), em vez de fazermos a pergunta, afirmarmos um fato e logo em seguida, de maneira “branda”, interrogamos a pessoa, como dito, perguntamos indiretamente.
Sobre como montar tag-questions, segue a dica:
Para montar tag-questions precisamos encontrar o verbo auxiliar atrelado a frase principal empregada
Uma sugestão que costumo dar para praticar a sua construção, é montar a tag-question a partir de uma frase. Como assim?
Vejam:
Ex: Yes, I have a dog.
Digamos que a frase acima seja a resposta de uma pergunta. Qual poderia ser uma pergunta para a frase acima?
Trata-se de uma afirmação no presente, presente simples, melhor dizendo.
Podemos estabelecer uma pergunta no presente simples a partir da “resposta” acima: Do you have a dog?
Vejam que foi necessário o uso do verbo auxiliar “do” para estruturar a pergunta. É natural que isto ocorra. Para perguntas, o uso de verbos auxiliares com algumas pequenas exceções é imprescindível (considerando que o verbo to be também atua como verbo auxiliar em perguntas).
Podemos elaborar: You have a dog, don’t you?
Outros exemplos:
Para as frases:
- My father is black.
- I’ve just arrived from Europe.
- I can’t play soccer.
- I don’t agree.
- I love Simpsons.
O procedimento é ainda mais fácil já que, praticamente, a partir das próprias frases conseguiremos captar o verbo auxiliar sem mesmo ter que procurá-lo previamente, como fizemos anteriormente identificando possíveis perguntas para as frases.
Para as quatro primeiras frases esta dica é realmente viável.
Para a frase de número 1 o verbo to be (conjugação —> is) entrega o segredo. Podemos elaborar:
1. You father is black, isn’t he?
Para a frase de número 2 o verbo to have atua como “auxiliar”. Não captaram? Uma possível pergunta seria: Have you just arrived from Europe?
Para a tag-question associada:
2. You have just arrived from Europe, haven’t you?
Neste caso, trata-se do tempo verbal present perfect (verbos auxiliares have ou has de acordo com o sujeito/pronome pessoal a ser empregado).
Não é porque as respostas poderiam indicar uma carência de respostas com yes ou no, que este raciocínio de como estruturar tag-questions estaria defasado.
O importante destacar aqui é que somente com o domínio de verbos auxiliares o aluno teria a adequada e necessária noção de como empregar tag-questions.
Reparem que na frase de número 3 o uso do verbo modal can na negativa (can’t) atuando como verbo auxiliar (quando em perguntas) sugere a estruturação de uma frase com tag-question:
3. You can’t play soccer, can you?
Poderíamos até mesmo inverter, conforme segue: You can play soccer, can’t you?
Ora, porque não?
Para a frase de número 4 o verbo auxiliar não está explícito. Dessa forma, empregaremos a opção de criar uma pergunta para a frase (assim podemos encontrar o verbo que auxilia na montagem da pergunta e consequentemente na formação da tag-question).
Que tal: Do you love Simpsons?
Agora ficou fácil:
4. You love Simpsons, don’t you? Ou ainda: You don’t love Simpsons, do you?
Lembremos mais uma vez. A razão pela qual construo perguntas me baseando nas frases dadas é que tento encontrar o verbo auxiliar que será parte constituinte da tag-question (sublinhada para cada caso apresentado) combinada a frase (ou na afirmativa ou na negativa) inicial (your father is black, you have just arrived from Europe, you can’t play soccer, you love Simpsons).
Existe um exemplo que eventualmente deixa muita gente de cabelo em pé.
O uso de tag-questions atrelado ao verbo to be e pronome pessoal ‘I’.
Digamos que pretendo perguntar a alguém se estou o incomodando (verbo to bother). Posso fazer isto via pergunta direta:
Ex: Am I bothering you?
Ou então indiretamente, afirmando que estou o incomodando e em seguida pedindo a confirmação (aren’t I?):
Ex: I’m bothering you, aren’t I?
Fatalmente, ao elaborar a tag question para este caso, muitos tenderíam a empregar ‘am + not’ na chamada contraction form. A propósito, em consonância ao que foi trabalhado neste artigo.
É recorrente o argumento de que não é possível realizar a forma de contração para ‘am + not’.
Ocorre que trata-se de uma exceção.
Na verdade, em algumas regiões é possível nos surpreendermos.
O próprio portal eletrônico Wikipedia menciona a estranha possibilidade, citando:
Ex: Clever, amn’t I?
Praticado na Escócia.
Entretanto, sabe-se à largo que este não é um uso comum.
Assim sendo, podemos estabelecer:
Ex: I’m not tall, am I?
Ex: I am crazy, aren’t I?
Sim, a exceção ocorre quando a frase principal está na afirmativa e a tag question, consequentemente, na negativa.
Outro aspecto quanto ao estudo de tag-questions que julgo ser importante é no tocante a intonação de tag-questions.
É que, em linhas gerais, também ligado àquela questão de congregarmos o uso de tag-questions ou a um “mata-dúvida” ou a “uma pergunta indireta”, as entonações serão distintas. Cria-se, assim, uma espécie de confronto de entonações entre a frase principal e a tag-question associada, além de aplicar uma entonação para cada caso do tipo “subindo escada” e outra “descendo a escada”, novamente, em compasso com o propósito de “confirmar o que se pensa” ou ” perguntar o que não se sabe”.
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