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Exercício de Charge Em Inglês (liberação das armas)

by Daniel Silva
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Hi guys! No artigo de hoje, vamos dar uma olhada em um exercício de charge em inglês. Acho essa forma de estudo super válida, pois promove a cultura do ensino didático e também ajuda as pessoas a estimular o senso crítico. Pois bem. Escolhi uma charge que retrata o presidente ultra polêmico Donald Trump. Vamos analisar o seu conteúdo em termos gramaticais para, dessa forma, dar oportunidade àqueles que desconhecem algum conceito ou aspecto gramatical importante do inglês e, ao mesmo tempo, realizar uma revisão para quem já domina a temática a ser trabalhada. Essa charge é proveniente do Washington Post e os exercícios, bem como toda a explicação, são de autoria do blog inglês no teclado.

Exercício de Charge Em Inglês

A charge eleita é cabível dado o contexto de discussões envolvendo o uso de armas / liberação de armas. Como se sabe, nos Estados Unidos, são frequentes os eventos de tiroteios em massa (mass shootings). No Brasil, dada a postura do atual governo em prol do uso de armas por cidadãos brasileiros (mesmo que de forma legitimada pelo Estado), esse tópico tem suscitado muitas discussões.

Charge em inglês e interpretação

Vamos aos exercícios? Não esquece de conferir a explicação completa, ao final, para checar se você realmente captou tudo. Good luck!

1 – Marque a alternativa correta:

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a) O personagem faz uso da primeira condicional em sua fala.

b) A contração presente no primeiro balão (I’d) é a junção de I com had.

c) A fala do personagem não poderia ser rescrita como “Hadn’t it been for my bone spurs, I’d have run into the school to save the students…”

d) A palavra bone em bone spurs faz as vezes de um adjetivo.

 

2 – É possível depreender da charge acima que:

a) O personagem avalia uma situação passada e, por teimosia, não reconhece um impeditivo para a sua pronta atuação.

b) O personagem comete um erro ao lançar mão de run into, pois é um verbo frasal que significa “encontrar alguém por acaso”.

c)  Parkland school shooting (objeto em sua mão direita) faz alusão à proposta de armar professores norte-americanos.

d) O personagem aponta que esporões ósseos o impediram de salvar alunos vítimas de um tiroteio.

 

3 – Não é possível afirmar com base na charge acima:

a) O tiroteio ocorreu em Parkland, na Flórida.

b) O personagem culpa uma enfermidade por sua inabilidade em poder ajudar estudantes.

c) O personagem se propôs a salvar professores e estudantes, alvos da agressão.

d) O personagem especifica o local da dor.

 

4 – Não é possível afirmar com base na charge acima:

a) O uso do pronome demonstrativo the, no primeiro balão, ocorre em função do personagem ser referir a estudantes de uma dada escola.

b) O pronome pessoal it, no segundo balão, faz referência à situação impeditiva elencada pelo personagem.

c) É correto afirmar que o destaque dado à palavra if tem a finalidade de introduzir uma hipótese diversa à situação real.

d) A interjeição “ah” no segundo balão transmite a ideia de tristeza.

GABARITO

1 – A fala do personagem ilustra a terceira condicional, como explicado [aqui, clique]. Temos I would have associado à if it hadn’t been que poderiam ser, inclusive, dispostas na sequência inversa “if it had not been + I would”. A contração I’d no caso em tela é a junção de I e would. Você pode aprender sobre isso [clicando aqui]. A alternativa ‘c’ está incorreta, uma vez que se trata de exemplo notório de hipérbato da língua inglesa (na forma negativa) como vimos [nesse artigo, acesse aqui]. Dessa forma a versão apresentada é possível, sim – o que faz da alternativa errada. Na letra ‘d’, temos dois substantivos (substantivo + substantivo) escritos sequencialmente. O primeiro substantivo faz a vez de um adjetivo, pois qualifica o “tipo de esporão”. Aprenda mais sobre isso [clicando aqui]. Resposta: alternativa d.

2 – Diverso do que consta na alternativa ‘a’ , o personagem reconhece a doença como um fato impeditivo. Tanto é assim que lança mão de “I would”, na versão contraída, para dizer o que faria em conjuntura favorável. Dessa feita, “if” no segundo balão tem por fim a suposição de hipótese diferente da realidade, ou seja, condição de plena saúde. Na letra ‘b’, apesar de o verbo run into ser usado com o sentido proposto pela alternativa, também poderá ser usado com o sentido de correr de um local para o outro. Assim, a alternativa ‘b’ está incorreta – exatamente como foi explicado [nesse artigo, clique]. A combinação de palavras  Parkland school shooting pode ser separada da seguinte forma Parkland + school shooting. Ou seja, se trata de um tiroteio que ocorreu em Parkland. Logo, a alternativa ‘c’ está errada. A letra ‘d’ é a resposta, dado que foi exatamente isso que o personagem fez culpou os esporões pela inépcia. Resposta: alternativa ‘d’. 

3 – Quanto a alternativa ‘a’, de fato, como vimos na questão anterior, o tiroteio ocorreu em Parkland. Logo, não é essa a alternativa que procuramos (precisamos da errada). A letra ‘b’ procede, como já vimos também anteriormente. A alternativa ‘c’ diz que a proposta do personagem também contemplava professores, o que não é verdade. O personagem se referiu aos estudantes especificamente (no primeiro balão). Assim, ela está errada e é a resposta da questão. Da fala do personagem, percebemos que ele especifica o local da dor e ainda aponta para ele, como afirma a alternativa ‘d’ e, assim sendo, não é a alternativa que procuramos.  Resposta: alternativa ‘c’.

4 – A alternativa ‘a’ está correta, visto que o personagem se refere aos estudantes de uma escola em particular e, para isso, usou o pronome demonstrativo ‘the’ – como deve ser feito e foi explicado [aqui, clique]. Quanto à letra ‘b’, ela procede. Muitos estudantes de inglês têm uma enorme dificuldade para compreender as funções do pronome pessoal it. Para mais informações [clique aqui]. A letra ‘c’ está correta, pois essa é mesmo a função da palavra if no caso em específico. Para ver outras atribuições desse vocábulo [clique aqui]. Restou apenas a alternativa ‘d’ que é a nossa resposta. A interjeição não transmite a ideia de tristeza, mas sim a ideia de alívio. Resposta: alternativa ‘d’. 

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