Você já ouviu falar da preferência pelo passado simples no inglês americano e o uso limitado do present perfect no inglês americano? Pois é. Ela é real.
No caso do inglês americano, uma característica notável é a preferência pelo passado simples em detrimento do present perfect. Essa escolha, que pode parecer sutil à primeira vista, revela nuances significativas na forma como os americanos articulam eventos passados.
A propósito, portal inglês no teclado já tratou sobre a diferença entre “simple past” e “presente perfect” [nesta outra oportunidade: clique aqui].
O present perfect é um tempo verbal que, em muitas variantes do inglês, destaca a relação entre um evento passado e o presente. No entanto, no inglês americano, observamos uma inclinação notável em direção ao uso do passado simples para expressar ações passadas. Em situações em que outros dialetos do inglês poderiam empregar o present perfect, o inglês americano muitas vezes prefere a simplicidade do passado simples.
Uma peculiaridade adicional no inglês americano é a omissão frequente dos auxiliares “have” e “has” no present perfect. Enquanto em outras variantes é comum utilizar “have” ou “has” como auxiliares para formar o present perfect, o inglês americano muitas vezes opta por omitir essas palavras, criando estruturas mais enxutas e diretas. Por exemplo, considere a seguinte frase:
Ex: I already ate.
Num contexto mais amplo, outras variantes do inglês poderiam utilizar o present perfect, como em:
Ex: I have already eaten.
A escolha pelo passado simples no inglês americano é uma maneira eficaz de comunicar uma ação passada sem a necessidade de recorrer ao present perfect mais elaborado. Essa preferência destaca-se como uma característica distintiva da expressão verbal no inglês americano, proporcionando uma abordagem mais concisa e direta para narrar eventos passados.
Em suma, a escolha do passado simples sobre o present perfect no inglês americano reflete uma preferência cultural pela simplicidade e clareza na comunicação. A omissão ocasional dos auxiliares “have” e “has” contribui para a eficácia dessa abordagem, proporcionando uma perspectiva única sobre como os americanos articulam a temporalidade nas narrativas cotidianas. Essas sutilezas linguísticas, embora pequenas, contribuem para a riqueza e diversidade do inglês falado nos Estados Unidos.
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