Não Entendo Inglês Britânico, o que fazer? Eu nunca comentei aqui no blog, mas anos atrás eu tinha uma dificuldade tremenda para entender o inglês britânico. A minha vida toda estudei o inglês americano.
De qualquer forma, antes de conferirmos mais sobre esse tema, eu gostaria de te dizer que caso você queira conferir mais dicas de inglês além dessas, pode conhecer o nosso canal de inglês no Youtube. Atualmente são milhares de pessoas acompanhando as nossas aulas de inglês por lá. Tem gente do Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Canadá e muito mais. Como sempre dizemos por aqui, escola de inglês e curso de inglês são importantes, mas blogs de inglês também [clique aqui para conhecê-lo]. Você com certeza não vai se arrepender! 😉
Um belo dia quando convidado para visitar um amigo, paguei um super mico. Chegando lá a irmã dele assistia ao jornal da BBC. Ela me perguntou o que eles estavam dizendo e eu apenas consegui entender algumas coisas. Fiquei extremamente frustrado com aquela experiência. Como era possível, após anos estudando inglês ser patente a minha dúvida sobre o que as pessoas estavam dizendo na TV. Fiquei verdadeiramente chateado com aquilo.
Por causa daquele dia eu me fiz um desafio: assistir a canais em inglês ao menos cinco minutos por dia sem falhar um dia sequer. No começo para mim foi muito sofrível, pois mesmo após me habituar a assistir canais com inglês britânico eu ainda tinha dificuldade para captar o que as pessoas diziam quando em pessoa.
No ano de 2007 em um intercâmbio em Miami, conheci um cara da Nova Zelândia no hotel em que eu trabalhava. Toda vez que eu avistava o funcionário, disfarçava e trocava de caminho ou dava um tchau de longe porque não conseguia compreender uma palavra sequer do que ele dizia e ficava extremamente envergonhada por isso. Havia vezes em que eu pedia para ele repetir tanto que ele até achava que era mentira minha. Infelizmente não era. Eu às vezes ficava puto da vida com essa situação e pensava “por que diabos eles têm que falar desse jeito e não conseguem se expressar com mais clareza”?
Aos poucos fui notando que a minha dificuldade não era apenas com o inglês britânico, apesar do inglês Kiwi (inglês da Noza Zelândia próximo ao britânico) ter as suas particularidades. A minha dificuldade residia em qualquer inglês que não fosse americano. Uma vez o gerente geral do hotel em que eu trabalhava ligou e quando atendi a ligação foi um fiasco. Eu não entendia quase nada do que ele dizia e ele perdeu a paciência. O gerente morava há anos nos Estados Unidos, mas era proveniente da Colômbia. Comentei isso com um colega de trabalho que também tinha um sotaque muito forte (argentino), mas era nascido nos Estados Unidos. Ele me disse que isso estava acontecendo porque eu não estava habituado com as diferentes cores do inglês. Foram tantos anos sem lidar com as diferentes formas de se expressar em inglês ao morar no Brasil que era como se os meus ouvidos não estivessem afiados a ponto de entender qualquer pessoa. Ele ressaltou que a minha língua mãe não era o inglês e sim o português, logo estava explicado porque eu derrapava tanto com o listening.
Pois bem. Havia uma mulher que trabalhava em um bar no hotel (idade para ser a minha mãe) que me cantava e convidava para eu sair com ela, tomar uma cerveja. Todo fim de expediente ela fazia isso. A dicção dela era horrível, não abria a boca direito, falava baixo e era americana. Eu pensei: meu Deus, por que as pessoas falam assim? Estão me perseguindo?
Depois que percebi que eu precisava desenferrujar os meus ouvidos, tomei a decisão de prestar atenção na forma como as pessoas pronunciavam as palavras e não mais nas palavras propriamente ditas. Havia um indiano no hotel e o sotaque ele também era super carregado. Comecei a observar, com muito afinco, a forma que ele pronunciava cada palavra e repetia aquilo na minha mente. Não que eu quisesse falar como ele (essa nunca foi a minha intenção). Mas me tornar crítico da maneira como as pessoas falam as palavras, após um garçom rir da maneira como eu dizia “good” e me imitar, me ajudou muito a sacar o que qualquer indivíduo de qualquer nacionalidade ou descendência dissesse.
Quando topei o desafio de ficar repetindo a forma como eles emitiam os sons – longe das pessoas, evidentemente – meus ouvidos receberam um verdadeiro cotonete gigante que limpou as impurezas cerebrais capazes de me traquinar. No vídeo abaixo, por exemplo, eu comparo o inglês americano com o inglês britânico. É claro que isso irá variar um pouco de região, mas já ajuda bastante. Dá o play!
Lembra o que eu disse sobre imitação? Pois então. A partir do momento que transferi o meu foco para a maneira como as pessoas dizem as palavras em vez de as palavras em si, pratiquei meu cérebro intensamente até que ele não caísse mais em ciladas ou ficasse no vácuo. O indiano é um sotaque bem carregado e por isso preparei outro vídeo sobre esse tópico. É a aula abaixo, dá o play:
Agora vamos repassar alguns pontos. As dicas para que você entenda o inglês britânico são:
Gostou das dicas para quem não entende o inglês britânico? Caso você tenha alguma dúvida, deixe o seu comentário abaixo. A gente faz questão de responder todos os nossos leitores. Para contar com a nossa ajuda e continuar aprendendo inglês online, conheça o nosso canal de inglês no Youtube. No momento milhares de pessoas de todo o mundo acompanham o nosso trabalho por lá. Essa é uma excelente oportunidade para você aprender inglês online e ainda contar com a nossa cooperação para turbinar o seu conhecimento [clique aqui para conhecê-lo]. Você não vai gastar nada com isso e ainda tem a chance de melhorar a sua pronúncia e escuta. São vídeos para todos os níveis: básico, intermediário, avançado e proficiente. No Facebook, sempre avisamos quando há novidades por aqui como dicas, artigos e textos novos. Ajuda a gente, é rapidinho! 😉
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