Para saber um pouco sobre a trajetória do nosso país (nível de inglês dos brasileiros), vamos comparar dados de uma mesma investigação, conduzida em tempos diferentes – a primeira do ano de 2013 e a outra do ano de 2020.
Segundo um estudo feito pela Education First (EF) (terceira edição) – denominado “EF English Proficiency Index – EPI” -, uma das maiores empresas internacionais na área de educação, presente em 55 países, em 2013, o nível de proficiência em Inglês da maioria dos brasileiros era baixo. As classificações foram: muito alto, alto, moderado, baixo e muito baixo.
Dentre 60 países contemplados pelo estudo, o Brasil se encontrava, em 2013, na posição 38ª o que, para este mesmo ranking, configura a classificação baixa. A Suécia , por outro lado, na pesquisa efetuada naquela época, encabeçava o ranking na primeira posição. A Argélia estaria na lanterna.
As tendências nacionais do índice de proficiência em Inglês da EF foram determinadas calculando a diferença entre os resultados da primeira edição do EPI da EF (2007-2009) e da terceira edição (2012). De acordo com a empresa “se um país não teve um resultado na primeira edição, utilizamos o resultado da segunda edição (2009-2011).”
Conforme o material divulgado pela EF, o que motivou a realização daquele estudo de 2013 – que passou a ser anual – foram as duas edições do anteriores a ele, que abrangeram dados de provas de 750 mil adultos avaliados através de material próprio em 2012 somados à observações durante os últimos 6 anos (2007-2012) com dados de provas de mais de cinco milhões de adultos.
O estudo apontou a divergência entre o crescimento econômico vivenciado pelo país assim como eventos internacionais a serem sediados (como Copa e Olimpíadas) e a carência pela melhora do nível de Inglês. Apontou, também, que, com com base em dados de 2012, o Brasil abrigaria 6.215 filiais de mais de 70 escolas de idiomas.
De acordo com a Associação Brasileira de Franchising, professores de inglês nativos custam mais caro, aparentando, então, que apenas cidadãos de classe média ou alta poderia custear essas aulas.
O estudo sugeriu que no setor ainda haveria espaço para crescimento, baseando a sua afirmação em informações do IBOPE, o qual indicaria que 80% da classe média declarariam não falar nenhum idioma estrangeiro.
Como ação do governo brasileiro para mudar aquele cenário, mencionou o programa Ciências Sem Fronteiras como forma de aprimorar o nível de Inglês de universitários – futuros trabalhadores. Ocorre que, infelizmente, o programa foi descontinuado.
Em 2017, o Brasil ocupou a 41ª colocação em um ranking de 70 países. Ocorre que a nova versão do estudo de 2020 trouxe sérias preocupações às autoridade envolvidas com a educação brasileira. Decorridos oito anos desde aquele material de 2013, o nível dos brasileiros despencou vertiginosamente. Agora, dentre 100 países, está na 53ª posição. Os três primeiro colocados, de 2020, foram: Holanda, Dinamarca e Finlândia (nesta ordem).
Para os leitores que pensam que uma das possíveis razões para este desempenho fraquíssimo seria o fato de a língua portuguesa ser muito diferente da língua inglesa, causando enorme barreira ao aprendizado, saibam que Portugal está em sétimo lugar, no ranking de 2020.
A Argentina, que em 2019 encontrava-se na 27ª posição, subiu para a 25ª. O Brasil, que em 2019 encontrava-se na colocação 59ª foi para 53ª (ainda assim muito distante do país do hermanos).
No grupo América Latina (composto de 19 países), o Brasil está em décimo colocado – atrás de Argentina (como já pontuado), Costa Rica, Chile, Paraguai, Cuba, Bolívia, República Dominicana, Honduras e Uruguai (nesta ordem).
A pesquisa mais recente relata que “apesar de leis que tornam o inglês matéria obrigatória na maioria dos países latino-americanos, o acesso às aulas de inglês continua desigual. Em algumas regiões do México, menos de 10% de escolas oferecem aulas de inglês, apesar da sua obrigação legal de o ofertar. No Equador em 2014, esse número era inferior a 7%. Disparidades em acesso à educação de inglês são particularmente agudas entre as áreas rurais e urbanas, e entre escolas públicas e privadas. Em alguns países, a demanda por inglês no local de trabalho é tão alto, e a provisão escolar tão pobre, que um grande número de profissionais investem nas aulas de inglês. Um estudo de 2015, no Brasil, descobriu que 87% dos adultos entrevistados pagaram por cursos de inglês desde que completaram sua educação”.
O estudo completo (do ano de 2020) pode ser acessado [clicando aqui].
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