O termo “Zero Copula” (ou “Null Copula”) refere-se à ausência ou omissão do verbo copulativo, que em inglês é principalmente o verbo “to be.” A designação “zero” ou “null” indica que não há um elemento explícito que desempenha a função de verbo de ligação em uma frase.
O termo “zero” é usado para enfatizar que o verbo copulativo não está presente na frase, ou seja, a estrutura que normalmente incluiria um verbo como “is” ou “are” é deixada de fora. Essa ausência é o que caracteriza a construção como “zero copula.” Representação Numérica: Na linguística, a palavra “zero” muitas vezes é utilizada para denotar a ausência de um elemento. Assim, quando se diz “zero copula,” está se referindo a uma situação em que o verbo de ligação não é apenas ausente, mas sua falta é uma parte reconhecível e documentada da estrutura gramatical de um idioma ou dialeto.
O conceito de “zero” ajuda a contrastar a construção omissa com aquelas que incluem o verbo copulativo.
Por exemplo, no inglês padrão, diríamos “She is happy,” enquanto que na forma de zero copula, poderíamos dizer “She happy,” omitindo completamente o “is.” Conclusão Portanto, o termo “Zero Copula” é usado para descrever uma construção linguística onde o verbo copulativo está ausente, enfatizando que sua omissão é uma característica gramatical válida em certos dialetos e línguas, ao invés de um erro ou uma construção incompleta. Essa designação ajuda linguistas e estudiosos a identificar e analisar como diferentes formas de inglês e outras línguas operam dentro de suas próprias regras gramaticais.
Um verbo copulativo é um tipo de verbo que conecta o sujeito de uma frase a um predicado, que pode ser um adjetivo, um substantivo ou uma frase preposicional. A função principal do verbo copulativo é estabelecer uma relação de equivalência ou descrição entre o sujeito e o predicado, sem necessariamente indicar uma ação.
Função de Ligação: Os verbos copulativos atuam como uma ponte entre o sujeito e a informação que está sendo fornecida sobre ele, sem expressar uma ação em si.
Predicado Nominal: Quando um verbo copulativo é usado, geralmente é seguido de um predicado nominal. Por exemplo:
Ex: She is a teacher.
[ela é professora]
Aqui, o verbo “is” (uma forma do verbo “to be”) liga o sujeito “She” ao predicado “a teacher.”
Predicado Adjetival: Os verbos copulativos também podem ser seguidos por adjetivos. Por exemplo:
Ex: He is tall.
[e é alto]
Neste caso, o verbo “is” conecta o sujeito “He” ao adjetivo “tall.”
Os verbos copulativos são essenciais para a formação de sentenças que descrevem estados, identidades ou características, permitindo uma comunicação clara e eficaz sobre quem ou o que estamos falando. Eles são particularmente importantes em construções que não envolvem ação direta, mas sim uma condição ou estado que é relevante para a compreensão da frase.
Em resumo, os verbos copulativos desempenham um papel fundamental na estrutura gramatical de muitas línguas, incluindo o inglês. Eles são responsáveis por conectar o sujeito a um predicado, permitindo que se faça uma descrição ou se defina uma condição, contribuindo para a clareza e a expressividade da linguagem.
O termo “copula” refere-se ao verbo de ligação que conecta o sujeito de uma frase ao seu predicado, geralmente um adjetivo, substantivo ou uma frase preposicional. Em inglês, o verbo copulativo mais comum é “to be”. No entanto, em algumas línguas ou dialetos, há uma omissão regular desse verbo em certos contextos, daí o nome “Zero Copula.”
A omissão do verbo “to be” pode ser observada em várias línguas, incluindo o russo, o árabe e o hebraico, além de dialetos específicos do inglês, como o AAVE. Este fenômeno ocorre dentro de um sistema gramatical particular e não é simplesmente uma questão de linguagem “incorreta” ou “incompleta”. Em vez disso, a omissão é regida por regras específicas que variam de acordo com o idioma ou dialeto.
O exemplo mais bem documentado da Zero Copula no inglês ocorre no AAVE. No AAVE, o verbo “to be” é frequentemente omitido em contextos onde o inglês padrão exigiria seu uso. Essa omissão segue regras gramaticais bem definidas e não ocorre de maneira aleatória.
No AAVE, a omissão da copula ocorre principalmente quando o verbo “to be” está na forma presente e quando serve como um verbo auxiliar para descrever estados ou ações contínuas. No entanto, a omissão não ocorre quando o verbo está conjugado no passado ou em formas mais complexas.
Exemplos de omissão no AAVE:
Ex: She happy.
[ela está feliz] (Inglês padrão: “She is happy.”)
Ex: They working.
[eles estão trabalhando] (Inglês padrão: “They are working.”)
No entanto, há casos em que a copula não é omitida, como:
Ex: She was happy.
[ela estava feliz] (Neste caso, o verbo “was” não é omitido, pois a frase está no passado.)
A omissão ocorre principalmente no presente e em frases afirmativas simples. Além disso, não há omissão quando a sentença é uma forma negativa ou interrogativa.
Ex: Why she so sad?
[por que ela está tão triste?] (Aqui, o verbo “is” pode ser omitido, mas a frase continua inteligível.)
Mas a forma negativa não permite essa omissão:
Ex: She ain’t happy.
[ela não está feliz] (Neste caso, “ain’t” é usado em vez de omitir completamente o verbo.)
Para falantes não nativos ou mesmo para aqueles que estão acostumados ao inglês padrão, a Zero Copula pode criar confusão. A ausência do verbo de ligação pode fazer com que a frase soe incompleta ou incorreta, de acordo com as regras gramaticais tradicionais do inglês. No entanto, é importante entender que, dentro das normas gramaticais do AAVE, essas construções são perfeitamente corretas.
Além disso, para aqueles que estudam dialetos como o AAVE, pode ser difícil identificar exatamente quando o verbo “to be” deve ser omitido ou mantido, já que essa decisão depende de fatores como tempo verbal, forma da frase (afirmativa, negativa ou interrogativa) e contexto geral.
No inglês padrão, a omissão do verbo “to be” é considerada incorreta, mas no AAVE, é um aspecto gramatical legitimamente aceito, e aprender suas regras pode ser um desafio tanto para estudantes de inglês quanto para linguistas que analisam o fenômeno.
O fenômeno da Zero Copula no AAVE tem raízes profundas na história linguística e sociocultural dos Estados Unidos. Acredita-se que muitas das estruturas gramaticais do AAVE tenham sido influenciadas pelas línguas faladas pelos africanos escravizados trazidos para o continente americano. Esses indivíduos trouxeram consigo gramáticas que não incluíam um verbo copulativo explícito em certas construções, como é o caso de várias línguas da África Ocidental.
Quando essas línguas se misturaram com o inglês ao longo do tempo, surgiram variedades como o AAVE, que preservaram muitas dessas características estruturais únicas. A omissão do verbo “to be” no AAVE é uma das marcas mais conhecidas dessa influência.
Aqui estão alguns exemplos clássicos onde a Zero Copula aparece no AAVE:
Ex: He a doctor.
[ele é médico] (Inglês padrão: “He is a doctor.”)
Ex: We home.
[nós estamos em casa] (Inglês padrão: “We are home.”)
Essas frases seriam consideradas “incorretas” no inglês padrão, mas são gramaticalmente corretas no AAVE. É importante entender que a omissão não implica falta de fluência ou habilidade na língua, mas sim uma variação legítima do inglês com suas próprias regras e estruturas.
Além do inglês, muitas outras línguas ao redor do mundo apresentam Zero Copula, embora as regras para essa omissão variem consideravelmente de uma língua para outra.
Esses exemplos mostram que o fenômeno da Zero Copula não é exclusivo do inglês, sendo, na verdade, uma característica compartilhada por diversas línguas.
Muitas vezes, falantes de inglês que não estão familiarizados com o AAVE ou com dialetos que apresentam a Zero Copula podem considerar essas construções como “erros” ou sinal de uma fala “deficiente.” Isso reflete um preconceito linguístico que desconsidera a legitimidade das regras gramaticais dentro das diferentes variedades do inglês.
Para falantes não nativos de inglês, a omissão do verbo “to be” pode parecer um erro e causar confusão. No entanto, em um contexto apropriado, como o AAVE ou em línguas que aceitam a Zero Copula, a frase está perfeitamente correta.
A Zero Copula é um fenômeno linguístico fascinante que aparece em várias línguas e dialetos, incluindo o African American Vernacular English. Embora essa omissão do verbo copulativo possa parecer “estranha” ou “incorreta” para falantes de inglês padrão, ela segue regras gramaticais bem definidas em dialetos como o AAVE. Esse fenômeno reflete a riqueza e diversidade do inglês e de outras línguas que utilizam essa estrutura.
Compreender a Zero Copula exige não apenas o conhecimento das regras gramaticais envolvidas, mas também uma apreciação das influências históricas e culturais que moldaram esses padrões linguísticos. Assim, o estudo da Zero Copula ajuda a ampliar nossa compreensão sobre as variações do inglês e a desmistificar alguns preconceitos comuns sobre formas “alternativas” de falar a língua.
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