Intercâmbio para aprender Inglês: 5 maiores erros (não cometa) – Se você pensa em fazer intercâmbio para aprender Inglês ou conhece alguém que está com esse intuito, ler esse texto do Inglês no Teclado pode esclarecer alguns pontos. Isso porque eu já fiz intercâmbio com essa intenção – apesar do meu caso ser um pouco diferente da maioria das pessoas como você pode ler nesse texto —–> clique aqui e entenda o meu caso – e também conheço diversas pessoas que já foram e outras que no futuro também irão. Então, antes de ir para o intercâmbio para estudar Inglês, leia esse guia útil para intercambistas que querem aprender Inglês.
Antes de mais nada, a pessoa na imagem desse texto (estou replicando abaixo novamente) sou eu durante intercâmbio nos Estados Unidos em 2007. Há bons anos atrás.
Pode parecer dramático o título desse texto quando menciono que irei citar os 5 maiores erros de quem vai fazer intercâmbio para aprender Inglês, mas vou lhe apresentar provas concretas de que isso realmente ocorre e como evitá-los. Existem experiência realmente traumáticas como no vídeo abaixo, porém tudo pode dar certo e boa parte disso depende unicamente do intercambista.
Se ao final desse texto você tiver alguma dúvida e quiser esclarecer, deixe a sua mensagem abaixo que faremos questão de te responder!
Calma! Feijão e arroz é só jeito de falar. O que eu quero dizer com isso é que um dos erros mais clássicos de quem vai para fora do país estudar Inglês é não conseguir se desapegar do mínimo, isto é, o seu país de origem. Conheço casos de pessoas que gastaram fortunas para passar 1-2 meses estudando Inglês fora e é como se estivessem presente de corpo, porque o espírito ficou tomando um chá comigo aqui no Brasil. Pode parecer um comentário bobo, mas esse é um detalhe extremamente importante para quem topa gastar rios de dinheiro e ficar um período curto em um país estrangeiro para aprender Inglês. É extremamente importante você aderir com força total a cultura local em que você está inserido. Se você não consegue ficar longe do “feijão com arroz” por muito tempo, então temos aí um problema sério. Se você não gosta de ir em bares, é um ser do dia, gosta de leitura, não tem problema. Não estou dizendo “mude o seu estilo de vida radicalmente” e comece a frequentar lugares loucos que você nunca pensou um dia frequentar. Veja que caso engraçado. Quando fiz um intercâmbio para Miami (já vou explicar porque fui para Miami) lembro que todos os dias após eu sair exausto do trabalho, eu passava no mercado, comprava algo para beber e ao chegar no apartamento em Miami Beach eu ligava a televisão. Eu nunca fui muito fã de televisão. Sempre fui um viciado em internet. Mas como eu não estava com um laptop ao meu alcance, eu ligava a TV. O mais incrível é que não percebi como isso me beneficiou de uma maneira incrível. Eu não ligava a televisão por obrigação, mas como o silêncio nunca gostou muito de mim e nem eu dele, acabei vendo televisão e afiando o meu listening ainda mais. Isso sim é o que eu chamo de imersão – até que eu passei a sonhar em Inglês e foi como me entregar por completo ao estilo de vida americano.
Esse erro é simplesmente imperdoável. Me pergunte quantos brasileiros eu conheço que voltaram reclamando por terem perdido a oportunidade de ouro de aprender Inglês em um outro país simplesmente pelo fato de terem passado a temporada com brasileiros? Dizem que brasileiros são como uma praga, você encontra em qualquer lugar. Agora, você também não pode dar brecha para isso acontecer. O intercambista não deve ter contato com brasileiros, portugueses, angolanos ou qualquer outra coisa que ande e fale Português. Você deve evitar a qualquer custo a presença de pessoas do seu país, afinal de contas você não quer ficar em um mini Brasil dentro de um outro país. A intenção do intercâmbio é justamente você aprender uma outra língua e para isso você tem que estar ligado (a) na cultura local 100%. Do contrário bastaria você participar de um curso de imersão no Brasil que simula um ambiente com pessoas que só falam Inglês. Ora, a pessoa paga uma fortuna e ainda é obrigada a conviver com brasileiros? Pera lá, né? Vamos ser realistas. Eu até entendo que a sua condição financeira ou qualquer outro motivo nobre pode te limitar nessa escolha, mas faça de tudo (o diabo) para que isso não ocorra. É triste ver o intercambista andando na rua e ao entrar em casa dizer “que frio é esse, gente?”. É triste não, é desolador. Há quem diga que há o lado bom e ruim de morar com brasileiros, mas estou convicto de que morar com brasileiros no intercâmbio traz mais malefícios do que benefícios. Eu mesmo morei com brasileiros, porém quando parti para o intercâmbio eu já era fluente. Fui alfabetizado no Canadá e depois no Brasil, por isso eu recomendo que você leia a minha história aqui. Logo, a minha intenção com o intercâmbio foi simplesmente desenferrujar a escuta e revitalizar o traquejo da fala. Agora se a sua intenção é aprender e não apenas lapidar, fuja de brasileiros!
Olha, com toda sinceridade do mundo, eu nunca fui um professor tradicional do tipo tabuada. Porém, nunca deixei de falar para os meu alunos como é importante saber o be-a-ba da língua inglesa antes de fazer um intercâmbio para aprender Inglês. Você deve estar pensando “mas se eu vou aprender Inglês lá porque tenho que sair daqui já sabendo?”. O meu entendimento sempre foi que para colher melhores resultados em um intercâmbio é fundamental ter uma base, nem que seja de 1-2 anos estudando Inglês antes de pegar o avião. Eu sempre fui à favor da abordagem lexical, porém sigo a linha de raciocínio que uma pitada de gramática sempre faz bem e é um pilar que se constrói para aprender novas coisas mais rapidamente. Não é que eu estou dizendo que você irá voltar cheio de lacunas e cometendo erros crassos ao voltar do intercâmbio caso vá sem saber o essencial (apesar de isso ser bem provável), entretanto, é super benéfico deter o conhecimento prévio capaz de lhe auxiliar a diferenciar verbos, substantivos e coisas do tipo para absorver com maior poder de fixação o que você aprender no intercâmbio. Falando nisso, sugiro que você leia o artigo Dicas para aprender Inglês como aprendi, pois essas dicas podem lhe ajudar de sobremaneira.
Não estou dizendo que você deve apenas fazer o intercâmbio para aprender Inglês quando já estiver com o Inglês na ponta da língua, mas super recomendo que domine o básico antes de preparar as malas.
No post 15 coisas que só estudantes de Inglês irão entender, a Carina do blog English in Brazil destacou com sapiência qual a sensação “quando você volta do intercâmbio com o inglês afiadíssimo”. Dá uma lida lá!
Esse é um dos erros mais comuns. Pode se ter a falsa impressão de que estou mandando você andar na linha, mas não é nada disso. Longe de mim querer parecer um ditador. O que estou dizendo com essa sugestão é que você deve lembrar toda vez porque decidiu embarcar no intercâmbio: aprender Inglês. Muitos jovens quando conseguem pôr essa possibilidade em prática, principalmente quando em um grupo de brasileiros, evitam se enturmar com estrangeiros ou frequentar ambientes em que apenas estrangeiros estarão presentes por dois motivos: comodismo e receio de não conseguir se expressar. Quando eu fiz o meu intercâmbio, percebia isso o tempo todo. Os brasileiros apenas queriam sair entre eles e curtir as festas. Uma toleima absurda que simplesmente prejudicava os resultados e frutos que poderiam colher se tivessem arriscado a desfazer os seus grupinhos e panelinhas. Digo mais, se tivesse tentando se desligar um pouco da realidade do Brasil, isso seria simplesmente genial. Nos meses que fiquei fora, apenas tive contato com a minha família e namorada, principalmente por e-mail. Como eu trabalhava em horário diferente dos brasileiros, na maioria das vezes eles estavam dormindo quando eu chegava (por volta das 03:30 – 04:00 da manhã). Era eu, uma bebida, um pacote de chips gigante e a TV – realmente encarnei o espírito americano da coisa. 😆
A minha função era atender o telefone, efetuar reservas, confirmar reservas da noite, acomodar os clientes, explicar sobre o funcionamento do restaurante e apontar garçons e auxiliares.
Como muito bem disse Ulisses responsável pelo blog TeclaSap: Quanto à conversação, só tem um jeito: conversação! Nessa hora é preciso deixar a timidez de lado e “gastar” o inglês sem se importar com os erros, pois eles são inevitáveis. Quem espera saber tudo antes de abrir a boca para falar outra língua, nunca vai abrir a boca para falar outra língua.
Tudo bem que cada um tem o seu perfil e particularidades, porém se ao fazer intercâmbio para aprender Inglês a meta é como diz o título desse post – aprender Inglês – o caminho a ser seguido, creio eu, é um só. Não duvido que a opinião da maioria dos blogueiros e estudiosos da língua inglesa seja uníssona: fale como um bebê que está aprendendo a falar, mas fale.
Eu nunca fui um sujeito tímido, mas também nunca fui de fazer grandes amizades. Entretanto, a minha convicção de que falar é importante, sempre me ajudou a dar um passo a frente em diversas situações – mesmo naquelas em que fiquei extremamente receoso na hora de desembuchar.
Lembro um dia no restaurante em que eu trabalhava. O DJ ficava ao meu lado e um cliente me fez uma pergunta sobre a sua reserva Eu simplesmente não entendi bulhufas, apenas quando ele perguntou a um colega ao lado se eu estava drogado. Pode ter sido grosseria dele ou lerdeza minha, mas aconteceu e foi excelente para a partir daquele dia eu começar a aperfeiçoar a técnica de captar a leitura labial das pessoas falando Inglês. Ferramente excelente para auxiliar a minha compressão. É que percebi o quão crucial é reparar na forma como as pessoas franzem a testa, gesticulam ao fazer algum comentário, abrem ou fecham os olhos quando querem deixar claro que se trata de uma reclamação, sugestão, recomendação, pergunta ou elogio.
Por isso, se você quer fazer intercâmbio para aprender Inglês, inicialmente vença a barreira que existe dentro de você e não deixe que qualquer rei do bullying ou pessoa recalcada te intimide a ponto de você não desembolar a língua inglesa.
Ah! Faltou eu explicar porque escolhi Miami. Eu aprendi Inglês desde criança quando mudei com a minha família para o Canadá (um baby mesmo) e voltei ao Brasil com 7-8 anos. Desde então eu estudo Inglês e quando adolescente, a minha intenção era trabalhar diretamente com clientes no intercâmbio. Daí como pintou a oportunidade de trabalhar em um hotel (restaurante dentro de um hotel que era aberto ao público) aprendi muito. Sai de lá com os ouvidos bem afiados! Por incrível que pareça, nenhum dos outros funcionários conversou espanhol comigo, apenas entre eles.
Então é isso, espero que com essas dicas você compreenda o verdadeiro valor de se fazer um intercâmbio para aprender Inglês e deslanche de vez com a língua inglesa. Turbine o seu Inglês and I hope you have such a wonderfful experience! Se você gostou desse texto, não se esqueça de curti-lo e curtir a nossa página oficial no Facebook.
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