Você fica incomodado quando o vizinho de cima dá descarga ou quando o vizinho do lado liga o som no máximo achando que está contagiando as pessoas ao seu redor quando é justamente o contrário?
Ou então quando você está tentando de todas as formas concentrar enquanto trabalha ou estuda e o seu amado vizinho (pessoa super compreensível) resolve fazer uma pequena festinha com os amigos educados, reservados e exemplarmente comportados?
Pois é, como manda o bom senso, o seu limite termina onde começa o do outro. Pensando nisso, um morador da cidade de Pendleton no estado norte-americano de Oregon, aprovou as novas regras de convívio determinadas pela administração municipal. O cidadão, que se apresentou como Peter em uma carta, elogiou a decisão que fixou a punição de até 500 dólares para o usuário de maconha que ousar incomodar o vizinho com o cheiro da droga.
É que a partir de Julho de 2015, será permitido fazer o uso recreativo da erva no estado de Oregon. Pegando carona nessa nova legislação, a administração local resolveu deliberar sobre um ponto relacionado que é o limite imposto a quem resolver fazer a cabeça. Resumindo, você pode fumar o seu baseado, mas o seu vizinho não tem nada a ver com isso.
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Peter, além de enaltecer as medidas adotadas pelos órgãos públicos, foi mais longe. Aproveitou a carta endereçada à prefeitura e sugeriu que fosse dado um novo passo pelos membros públicos: proibir o cheiro de pum na cidade. Tudo por uma boa causa. Veja abaixo a carta escrita por Peter Walters, fonte do site East Oregonian.
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Carta supostamente escrita por residente que se apresentou como Peter Walters
It was with great relief Thursday when I read in the East Oregonian that Pendleton’s city council took the time to pass an amendment to the city’s nuisance ordinance banning marijuana odor. Clearly, there has been no issue of greater importance facing the city. Now that this important work has been completed I hope that the council will move on to restricting the other offensive smell that plagues our community: farts.
[Foi um grande alívio na quinta-feira ler no East Oregonian que a prefeitura da cidade de Pendleton sem pressa aprovou uma emenda ao decreto do incômodo banindo o cheiro da maconha. Claramente, não havia questão de tamanha relevância ante ao município. Agora que essa etapa importante foi cumprida, espero que o conselho dê passos maiores para restringir o outro odor repugnante que empesta a nossa comunidade: peidos.]
While farting may be legal in Oregon, many (including myself) are offended by the flatulent stench. Too often, homeowners and businesses fail to contain farts to their property, forcing the rest of us to put up with the smell. Some habitual farters argue that they need to fart for medical reasons but that doesn’t mean my kids should have to smell their farts. The city council should stop looking the other way and pretending not to notice.
[Ainda que soltar pum seja permitido em Oregon, muitos (assim como eu) são ofendidos pelo fedor do peido. Com muita frequência, proprietários e empresários que não conseguem limitar os seus puns entre quatro paredes, nos forçam a lidar com o cheiro. Alguns peidões profissionais justificam que preciam peidar por questões médicas, mas isso não implica que os meus filhos devem cheirar os seus peidos.]
I’m not even going to talk about intensity of farts. After all, as Pendleton police Chief Stuart Roberts put it: “It’s a very subjective standard in terms of whether people are offended by [smells] or not.”
[Não vou nem falar sobre a intensidade dos puns. Afinal de contas, como muito bem colocou o chefe de polícia Stuart Roberts: “é um tema muito subjetivo no sentido das pessoas se ofenderem ou não com o cheiro”.]
This issue greatly affects me as I have a roommate whose recreational farting has been negatively affecting my quality of life for several months now. He claims that he is taking steps to mitigate the odor after I contacted the authorities. But unless our elected officials add farts to Pendleton’s nuisance code, it’s as if he who smelt it, dealt it. I call on our city council to set aside all other work and address this problem.
[esse tema me afeta e muito já que o ato de peidar de maneira recreativa do meu colega de quarto tem afetado a minha qualidade de vida por muitos anos.] Ele disse que tem tomado medidas para mitigar o odor após eu fazer contato com as autoridades. Mas, a menos que os nossos políticos eleitos adicionem o pum ao código de convivência de Pendleton, é como se aquele que cheirasse o pum, o administrasse. Eu apelo a nossa prefeitura que deixe todas as outras obrigações de lado lide com essa questão.]
Peter Walters
Pendleton
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