Aqui no Inglês no Teclado o nosso objetivo é dar dicas de como aprender Inglês de um modo geral. Falamos sobre gramática, collocations, expressões idiomáticas, phrasal verbs, mas somos verdadeiramente apaixonados por o que chamamos de esquisitices do inglês. Sem essas DICAS PARA FALAR INGLÊS FLUENTE, você nunca chegará a almejada proficiência em Inglês. Você pode procurar pelas melhores escolas de inglês, pesquisar por cursos de inglês online, ter aula com professores nativos da língua inglesa, mas se não ter ciência de algumas coisas que fazem realmente diferença ao falar Inglês, nunca sairá do intermediate plateau.
Não há nada mais frustrante do que patinar eternamente sem conseguir sair do lugar. Quando eu tinha 14 anos e estudava em uma escola de Inglês já no Brasil [clique aqui para saber a minha história completa], e algo chamava a atenção da minha professora. Era a minha capacidade de memorizar diversas palavras em Inglês. Os meses se passavam, os anos se passavam e aquele vocabulário estava simplesmente estocado no meu cérebro, grudado, anexado, arquivado. Eu sempre achei ser extremamente importante aprender inglês também por meio da memorização de palavras. De que adiantaria eu saber as estruturas necessárias para montar frases em Inglês se eu não sabia como dizer certas coisas em Inglês? Foi assim que construí o meu vocabulário de dezenas de milhares de palavras em Inglês [leia clicando aqui como eu consigo fazer isso até hoje].
Mas a forma que achei para me tornar fluente Inglês não se resume a apenas memorizar palavras, até porque se não sei como me expressar usando essas ferramentas, de nada adianta eu criar um estoque de vocabulário. Confira abaixo as minhas dicas de Inglês para falar inglês fluente.
Se você está sempre aprendendo Inglês, parabéns! Acredito que o que realmente faz alguém ser fluente em Inglês é A forma como a qual a pessoa consegue usar as palavras de maneira difusa e totalmente natural.
É que de nada adianta você querer usar frases prontas de maneira totalmente postiça se não sabe improvisar ao falar inglês. Ocorre que para improvisar em Inglês você precisa ter ciência de pequenas técnicas e macetes de fala que podem lhe ajudar de sobremaneira. Se ao final desse texto você curtir a explicação e achar que esse artigo lhe foi útil de alguma forma, não esquece de compartilhar ele com os seus amigos. É muito importante divulgar esse tipo de informação!
Se você ainda não sabe o que são Gap Fillers não sabe o que está perdendo. Gap Fillers são ferramentas essenciais para destravar a sua fala em Inglês independentemente do seu nível de Inglês. Você deve usá-los como truque da fala para ganhar tempo ao tentar lembrar de alguma palavra ou estrutura. São palavras ou grupo de palavras em Inglês que não agregam muito sentido ou geram efeitos na nossa fala, mas que impedem que haja uma lacuna em forma de silêncio em nosso discurso. Alguns dos gap filler mais conhecidos em Inglês são:
Imagine o seguinte. Você está falando algo em Inglês e alguém o escuta. Só que você precisa de tempo para pensar em certas coisas que irá dizer, você nem sempre está 100% determinado acerca do que irá discursar e por isso precisa de algum tempo- ainda que milésimos de segundos – para colocar na ponta da língua aquela frase que está na sua mente. Veja alguns exemplos de gap fillers (em negrito).
Ex: Well, I’ll talk to you later.
Ex: You know, it’s not easy to end a 5-year-relationship.
Ex: Like, I told she’d come but they wouldn’t listen to me.
Tudo bem que enquanto falamos algumas coisas já pensamos em outras simultaneamente para que a nossa fala não cesse, mas nem sempre isso é possível. Assim, o truque aqui é embutir algo na fala para aniquilar o silêncio que se teria caso você tivesse que parar de falar em função do seu raciocínio que não consegue projetar a fala em decorrência de alguma incerteza ou desconhecimento do que será dito na sequência.
Há muito controvérsia em torno desse assunto já que para alguns linguistas a inserção de gap fillers implica em fragmentação da fala que pode dar uma característica informal excessiva.
Inclusive já falamos de maneira aprofundada sobre Gap Fillers aqui no Inglês no Teclado. Sugiro que você acesse o artigo: Porque Você Deve Usar Gap Fillers [clique aqui para ver como isso funciona].
Agora que já falei sobre os gap fillers devo também falar sobre os verbal fillers. Uma outra estratégia muito útil para articularmos as nossas ideias quando estamos incertos do que dizer, isto é, a escolha do que dizer está em descompasso à nossa fala, são os verbal fillers. Nesse caso usamos sons para, assim como os gaps fillers, indicar que estamos pensando no que dizer.
Aqui no Inglês no Teclado você encontra um texto completo explicando o que são verbal fillers e a diferença entre eles e gap fillers. Veja um exemplo abaixo em que é feito o uso de verbal filler (em negrito). Dá play!
Ex: We’ll get into São Paulo and make for the, ah, center of town.
[vamos chegar em são e seguir em direção ao centro]
É engraçado quando dizemos usar o ritmo do inglês até porque isso nos faz pensar em música , não é verdade? Mas algo que eu sempre destaquei aqui no Inglês no Teclado é o fato de que quando aprendemos uma outra língua diferente da nossa, naturalmente embutimos o seu canto característico em forma de ritmo na nova língua que um dia desejamos ser fluentes.
Cada língua possui o seu ritmo e um ponto crucial é você saber discernir o ritmo de cada uma delas. No Uol, o professor Denilso de lima em conjunto com outros professores falou sobre a questão do sotaque. Realmente o sotaque não tem enorme peso, mas o ritmo do inglês na minha opinião é essencial. É possível identificá-lo e adotá-lo na sua fala, seja você brasileiro, português, angolano, japonês, alemão, francês, enfim, não importa a nacionalidade.
Inclusive há um texto com áudio muito interessante aqui no blog em que apontamos aspectos interessantes do sotaque americano que, apesar de ser outra coisa diferente do ritmo, está também relacionada a esse tópico. Vale muito a pena ouvir e aprender [clique aqui para ter acesso].
A questão toda é que não se trata de xenofobismo ou anular a cultura linguística do Português em favorecimento do Inglês, mas se você quer realmente soar claro e se tornar fluente em Inglês, deve aprender o ritmo do Inglês.
No vídeo abaixo (muito bem feito, por sinal) é possível conferir uma instrutora falando sobre os ritmo da língua inglesa. Vale a pena conferir.
Essa é uma dica fundamental a qual quem está aprendendo Inglês deve ficar super atento. No texto Dicas de Pronúncia em Inglês: Evite Esses Pequenos Crimes [clique aqui para ler] sob a ótica dos sons da língua inglesa, descrevemos alguns exemplo de erros frequentemente cometidos por brasileiros em função do desconhecimentos dos sons do Inglês e da tendência que muitos possuem de misturar os sons que encontram no português com o Inglês. Funciona assim, você pega emprestado o som presente em uma palavra da nossa língua e aplica esse mesmo som ao pronunciar uma palavra em Inglês. Por exemplo, como você pronunciaria a palavra dollar em Inglês? Como no primeiro exemplo ou como no segundo exemplo?
Ex: I have ten dollars.
Ex: I have fifteen dollars.
Acredito que a maioria dos estudantes tende a pronunciar como no primeiro exemplo, já que para eles é inconcebível o fato da letra ‘o’ tender ao som de ‘a’ (como no segundo exemplo). Repare novamente o que quero dizer com isso, como você pronunciaria a palavra poverty (pobreza) em Inglês?
Ex: They are trying to help with the issue of poverty.
[eles estão tentando ajudar com a questão da pobreza]
Ex: This isn’t going to reduce poverty.
[isso não vai reduzir a pobreza]
Você sabia que um dos sons da letra ‘a’ (da língua inglesa) está presente em todas as palavras elencadas abaixo?
É interessante manter uma pronuncia adequada das palavras em qualquer língua. Isso evita com que sejamos mal entendidos (owner x honour | live x leave | put x pot ), além de captar palavras novas mais facilmente em função do domínio que temos com os sons do Inglês. Não é preciso dizer como a fala está intimamente ligada a questão da escuta, não é mesmo? Falar Inglês fluente envolve aperfeiçoar esses aspectos.
Um ponto importante que costuma passar despercebido por muitos estudantes do inglês é sobre o que eles costumam aprender no dia-a-dia em termos estritamente formais, totalmente diferente do que se ouve nas ruas. Por exemplo, a gente costuma aprender que na língua inglesa é necessário fazer uso de verbos auxiliares para identificar o tempo verbal em questão. Isso porque para fazer perguntas como:
Para perguntas, aprendermos que é necessário fazer uso dos verbos auxiliares correspondentes. O que ocorre, entretanto, é que, em se tratando da fala, muitos nativos da língua inglesa, por uma questão de informalidade e praticidade, tendem a não usar verbos auxiliares em perguntas – negligenciam o seu uso.
Observe a tabela abaixo :
O que aprendemos | O que podemos ouvir | O que significa | Qual está correto? |
Do you like chocolate? | You like chocolate? | Você gosta de chocolate? | Depende |
Did you buy it? | You bought it? | Comprou? | Depende |
Are you coming with us? | You coming with us? | Você vem conosco? | Depende |
Compare os seguintes áudios abaixo:
Essa questão da negligência de verbos auxiliares é muito comum na língua inglesa. Repare que em se tratando de perguntas envolvendo o simple past, simplesmente convertemos o verbo principal (to buy) para a sua forma no passado indo totalmente na contramão do que somos tradicionalmente ensinados a fazer para formar perguntas com o tempo verbal em questão (did you buy it?). Na pergunta are you coming with us? estamos fazendo uso do verbo to be em sua forma interrogativa. O verbo to be no formato are fez papel de verbo auxiliar (está logo no começo da pergunta).
Um artigo em que falamos mais sobre esse assunto é o post: Omissão de Verbos Auxiliares e Afins. Vale muito a pena conferir!
Connected Speech é um dos temas mais importantes do Inglês. Quem quer aprender inglês deve ficar super atento a esse tema.
Essa foma de se expressar nada mais é do que a tendência que temos de unir duas ou mais palavras em Inglês ao pronunciá-las em favor da praticidade, facilidade e naturalidade.
A fala concatenada é uma das principais razões de estudantes nunca atingirem a fluência em Inglês propriamente dita. Passam anos estudando e por algum motivo sentem enorme dificuldade em entender nativos da língua inglesa.
No vídeo abaixo explicamos à miúde porque para falar inglês fluente você deve aprender a usar connected speech em Inglês. Dá play!
Reduções (reductions) também são muito comuns e causam espanto inclusive em estudantes graúdos que nunca aprenderam a usá-las. Assim como a connected speech, reduções é uma maneira de fundir palavras em Inglês de forma a mudar o som que habitualmente se tenderia a ouvir. É como se simplesmente você não se importasse com a pronúncia diferenciada de cada palavra. Alguns exemplos muito comuns em Inglês são:
Como aprendemos na escola:
Ex: What’s your name?
Ex: What are you doing?
Ex: What do you want?
Como alguns nativos do inglês dizem:
Ex: Whatcha ya name? (como soa)
Ex: Whatcha doin? (como soa)
Ex: Whaddayawant? (como soa)
Você tem alguma ideia de como ficaria a frase abaixo aplicando a redução?
Ex: Some of my friends are coming.
Collocations são peças-chave para quem quer falar inglês fluente. Não vamos explicar novamente o que são collocations, mas você deve estar atento pois elas existem e aos montes. Sem elas, você não é ninguém, simples assim, mesmo aprendendo Inglês online, comprando curso de inglês, lendo revistas, vendo filmes, vídeos, pouco importa. Inclua esse grupo na sua meta para falar inglês fluente.
Nos artigos abaixo você consegue ter uma ideia do que estamos falando e porque você deve aprender o maior número de collocations possível. Se você quer falar inglês fluente deve abraça-las de vez. Leia:
Nesse texto lhe indicamos alguns caminhos à serem perseguidos para falar Inglês fluente. Mais precisamente demos dicas de aspectos que muitas vezes passam batidos por estudas da língua inglesa. Para você que já está aprendendo inglês ou vai começar a aprender inglês é muito importante que você fique atento a esses pontos independentemente do seu nível de inglês. Como eu disse, você pode procurar pelas melhores escolas de Inglês, se matricular em um curso de inglês online, se dedicar imensamente, mas se não está com os olhos bem abertos para essas questões, as chandes de você minar o seu desempenho são imensas.
O Inglês no Teclado é um dos blogs de inglês mais visitados no Brasil e está no ar desde 2009 disponibilizando conteúdo de alta qualidade para quem quer falar inglês fluente ou simplesmente esclarecer alguma dúvida. Para ficar por dentro das nossas dicas de inglês e não perder mais nenhum dos nossos artigos, curta a nossa página oficial no Facebook. Sempre avisamos por lá quando há novidade por aqui. Ajuda a gente, é rapidinho! 😉
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