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Dia do Professor no Brasil (Com Depoimento)

by Daniel Silva
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Como É Celebrado o dia do Professor no BrasilHoje é terça-feira, 15 de outubro de 2024, mais um dia do professor é celebrado no Brasil. Essa é a data em que, oficialmente, se celebra o dia do professor em nosso país. Ao pensar nisso,  na qualidade de fundador do Portal Inglês No Teclado (Int), decidi escrever este texto, em formato de depoimento (ou testemunho). Espero que gostem. É verdade que o futuro a Deus pertence, e mal sabemos se este projeto decenal (www.inglesnoteclado.com.br) estará no ar, no futuro. O mundo da tecnologia funciona como um rolo compressor que mastiga o existente e cospe o que, para ele, não presta. 

De todo modo, faz anos que iniciei a jornada de professor, mais precisamente em 2006. Há quase 20 anos decidi lecionar em um curso de inglês. Não fui fichado, recebia pouco, mas gostei daquilo. Era a minha primeira experiência trabalhando para alguém. Ali, com meus 21 anos, senti o gosto do que era estar em sala de aula, com pessoas desconhecidas que, por alguma razão, buscavam aprender inglês – a maioria estudantes universitários. O legal é que percebi que boa parte daquela turma estava interessada em aprender inglês.

O material da escola (de uma marca famosa) foi o meu primeiro contato com uma escola do tipo “franchising”, na vida adulta. Anteriormente, na infância, eu havia estudando em uma escola desta natureza, mas por muito pouco tempo. Posteriormente, eu estudei em uma escola tocada pela sua própria fundadora. Enfim, após aquela experiência em 2006, voltei a lecionar presencialmente em outra marca conhecida no ano de 2009 e por lá fiquei até 2011. 

No ano de 2015 fundei o canal do inglês no teclado  no YouTube. Antes disso, entretanto, lancei um blog com dicas de inglês, que teve por influência a minha passagem escola de idiomas de marca conhecida (de 2009-2011). Eu também havia acabado de voltar de um intercâmbio e estava muito empolgado com o conhecimento que obtive fora do país. 

Para quem não conhece a minha história, de modo resumido é a seguinte. Meu pai decidiu fazer o mestrado no Canadá e fui com poucos meses de vida com a minha família acompanhá-lo. Regressei ao Brasil com 4 anos de idade. Pois bem, por esta razão estudo a língua inglesa há mais de 30 anos. Mas, voltando à questão do blog e ao canal do YouTube, acredito que esses dois elementos ligados à minha experiência em sala de aula, foram cruciais para que eu decidisse manter o projeto Inglês no Teclado (InT) no ar. E aqui estamos. 

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A minha percepção atual é a de que adoro ensinar em razão de sempre buscar um aspecto crucial que me faz continuar motivado nesta jornada: clareza Para mim, não existe nada mais gratificante do que ser claro em dada explicação e resgatar uma pessoa do mundo obscuro das dúvidas, incertezas e ignorância. Não há nada mais prazeroso do que notar que a minha fala e explanação fizeram alguém dar um “estalo nas ideias” – como se dissesse por meio de pequenos sinais e gestos: captei, captei a vossa mensagem. 

Sim, há professores que, com frequência, falham em termos de lucidez, precisão e objetividade. Afinal, dominar o conteúdo não é suficiente: é essencial aprimorar a técnica de transmissão. Acumular uma grande quantidade de informações na mente, sem saber como compartilhá-las de forma eficaz, é como ser um HD cheio de dados, mas sem utilidade, apenas guardado nas prateleiras. Todavia, em muitos destes casos, é preciso dar um crédito para essa gente. Não é que sugiro dar uma colher de chá, até porque, como qualquer profissional, é obrigação sua se aperfeiçoar caso queira exercer dado mister. Mas o professor é, sem medo de ser injusto com todas as outras profissões existentes, o profissional mais importante que existe no mundo. Ele, como sujeito de vida ativa ou passiva, também tem os seus problemas. Professor não é Deus ou ser perfeito, mas é peça indispensável na engenhoca que chamamos de vida. 

Pare para pensar, ao menos por um minuto. Analise todos os cenários acerca de como construir um país mais justo, composto de pessoas decentes que respeitam umas as outras, que não jogam lixo no chão, que não ferem as demais, que compreendem a razão de se prover o mínimo necessário para a comunidade (em todos os sentidos positivos da concepção de provisão).  Todas as respostas hão de convergir e desembocar em um único termo: educação. Não se faz educação sem as peças-chave deste projeto, isto é, sem professores. 

Há quem pense que a serventia da escola se limite a algo como apender a se socializar. Ledo engano. Há escola (que nada mais é um equipamento repleto de formadores de pessoas) é o caminho para tudo, é a razão de as coisas darem certo, ainda que de modo demorado ou meramente satisfatório. É lá em que se encontram as pessoas que mais merecem ser valorizadas: os professores. Onde não há professor, há guerra, crime, fome, desprezo, e todas as outras mazelas que prejudicam as nossas vidas. E não poderia ser diferente, como dizia Sófocles, “o homem é a medida de todas as coisas”. 

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