Cel Lep: H.I.G Capital

by Daniel Silva
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Com tantas fusões e aquisições aquecendo o segmento de M&A (abreviação para Mergers and Aquisitions, em uma tradução direta “fusões e aquisições”) e buyouts (aquisições totais) no Brasil, não há duvidas de que os negócios na terrinha verde e amarela vão bem.

Ao menos é o que se pode dizer baseando-se nos últimos movimentos de fundos milionários interessados por empresas atuantes no mercado doméstico de ensino.   

E é claro, as escolas de idiomas não poderiam ficar para trás. Especula-se que com a proximidade de eventos como a copa do mundo e as olimpíadas no Brasil, a demanda de pessoas interessadas em aprender uma língua estrangeira seja cada vez maior.

Após o aporte realizado pela empresa Actis na escola de Inglês CNA, foi a vez da escola Cel Lep.

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Segundo o jornal A TARDE (link direto:  www.atarde.uol.com.br) o fundo de private equity H.I.G Capital adquiriu 100% da rede de ensino e o fundador e presidente da escola de idiomas Walter Silva de 92 aons , aposentou as chuteiras, isto é, conforme destacou Fernando Marques Oliveira, representante do fundo americano: “Ele queria desfrutar de sua merecida aposentadoria”.

SAIBA MAIS SOBRE A ESCOLA DE IDIOMAS CEL LEP

O CEL LEP, fundado em 1968 pelo professor da USP Walter Silva, tem como foco alunos de maior poder aquisitivo, diferentemente de outras marcas como Wizard e CNA – ambas de olho no público da classe C.
A maioria de suas unidades é concentrada em São Paulo, sendo possível encontrar quatro delas fora da capital – Belo Horizonte é parte das exceções.   
 
ANÁLISE: IMPLICÂNCIAS PARA O SETOR E PARA A COMUNIDADE LOCAL
O número de entidades de educação no Brasil como parte de negócios tocados por estrangeiros é cada vez maior. Torna-se não tão fácil estabelecer uma análise de impactos positivos e negativos advindos da presença destes grupos econômicos dominando o setor, já que especular, em última análise, que a atuação destas empresas poderia favorecer uma acirrante concorrência entre os players deste mercado, levando a uma possível guerra de preços que beneficiaria o consumidor sempe ä procura de opções mais rentáveis, bateria de frente com a hipótese de disseminação da cultura alienígena em detrimento da cultura local, muito comum em redes de ensino que constituem os seus materiais dinâmicos baseando-se em seu “conhecimento de mundo”.
Alguns críticos alegam que o aprendizado de uma outra língua possui, inexoravelmente, alicerces culturais inarredáveis a natualidade da arte de se ensinar e aprender. Todavia, é evidente que aspectos intrínsecos na naturalidade daqueles que aprendem não podem ser neligenciados, fatores controversos que parecem estar reforçados em marcas estrangeiras de peso.
A experiência mostra que, em contrapartida, a atuação dessas entidades em outros países, parece ser bem sucedida haja vista o alto índice de educação de seus países de origem. Claro, outros pontos também resultaram na formação dos chamados “países desenvolvidos”. Entretanto, há muito que se aprender com esses participantes.

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