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Como Dizer Eu Também Em Inglês? (Me too ou I too?)

by Daniel Silva
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COMO DIZER EU TAMBÉM EM INGLÊS

Como Dizer Eu Também Em Inglês? Por mais incrível que pareça, “me too” foi uma das primeiras expressões pertencentes à língua inglesa que aprendi. Muito provavelmente, devido ao livro de nome “Me too” – imagem ao lado – o qual a minha mãe lia para os filhos, muitas noites, antes de dormirmos. Se trata de uma história baseada na disseminação do sentimento de compartilhar com os outros. Dois personagens representam o irmão mais velho e a irmã mais nova – a qual sempre quer participar das atividades praticadas por seu irmão.

Voltando ao tópico, “eu também” é, além de outras coisas mais, uma forma simplificada, do português, de dizermos que também queremos ser incluídos em algo – é como buscamos assegurar direitos iguais.

Na língua inglesa, isso irá variar segundo a circunstância. É que me too, apesar de ser empregada indiscriminadamente por muita pessoas em qualquer situação, pode não ser a expressão mais apropriada para dado contexto.

Primeiramente, antes de aprendermos a “como dizer eu também em inglês”, é importante explicar o porquê de dizermos me too e não I too. A palavra I é empregada como sujeito e me como um objeto. Convém pontuar que inexiste uma equivalência perfeita entre as línguas.

Ex: He gave the money to me.

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[ele entregou o dinheiro para mim]

Ex: He gave me the money.

[ele me entregou o dinheiro]

Ex: I like bananas.

[gosto de banana]

Ex: He told Bob and me a story.

[ele contou ao Bob e a mim um caso]

Perceba uma equivalência relativamente saudável entre o inglês e a língua portuguesa nos exemplos acima (respeitadas as regências verbais distintas – como no caso de told que não pede preposição, diferentemente do português que requer “ao”). Todavia, nem sempre este paralelismo irá prosperar.

Ao me deparar com a frase Samantha gave him a goodnight kiss (Samantha o deu um beijo de boa noite) eu posso respondê-la com Samantha gave me a goodnight kiss too (Samantha me deu um beijo de boa noite também). No entanto, posso ser mais conciso e abreviar a minha fala com me too – em vez de falar a frase por completo.

Agora, observe o seguinte exemplo. Caso alguém diga I am tired (eu estou cansado) o correto é corresponder com I too (eu também). Ocorre, entretanto, que nativos do inglês se valem de “me too” quando o modo apropriado seria dizer “I too”.  Um dos argumentos  que justificam essa tendência aponta que o uso de I seria demasiadamente formal.

Para “me too” devemos analisar se a frase do primeiro orador está na afirmativa ou na negativa?

Há uma regra gramatical que dita que, ante o desejo de exprimir concordância em termos de identificação de formas de pensar, predileções, ou situações parecidas,  não cabe respondermos com me too caso o orador inicial se valha de uma frase negativa (mas apenas afirmativa).

Por outro lado, existem teorias e regras gramaticais que afirmam ser possível empregar me too, como feito na forma abaixo:

Ex: Bob: I like chocolate. Jack: Me too.

[Bob: eu gosto de chocolate. Jack: eu também]

Ex: Bob: I don’t like chocolate. Jack: Me too. 

[Bob: eu não gosto de chocolate. Jack: eu também não]

Para os lecionadores do inglês mais rigorosos, o segundo exemplo (riscado) estaria equivocado. Por outrolado, parte dos estudiosos da língua inglesa afirmam ser, sim, possível empregar me too sem reparar a frase principal a qual nos referimos, independentemente se ela está na afirmativa ou negativa. Assim, em relação aos mais tradicionalistas, quando deparamos com, por exemplo:

Ex: She invited me to the party.

[ela me convidou para a festa]

Estaria correto reagir com “me too”. Já se fosse dito she didn’t invite me to the party, não caberia, à ótica do padrão formal do inglês dizer me too, por conta do verbo auxiliar na negativa (negritado). É que de acordo com o padrão formal da língua inglesa, há uma violação gramatical no primeiro exemplo (justamente por me too ser apenas empregada quando uma frase está na negativa). Entretanto, o seu uso é tão comum (em frases afirmativas quanto na negativas) que esta inconsistência passa despercebida, uma vez que as pessoas conseguem entender prontamente a intenção de uma pessoa ao usar me too – sem se apegar ao mencionado padrão gramatical.

De toda forma, caso você queria aprender a forma correta, de se corresponder, caso a frase do orador inicial esteja na negativa sugiro que [clique aqui].  Ou então, é só assistir ao vídeo abaixo. Dá o play!

Não se esqueça de, na sequência, conferir as nossas aulas de inglês online no Youtube.  Milhões de pessoas acompanham o nosso trabalho por lá, e milhares estão inscritas em nosso canal oficial.

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