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Por Que Aprender Inglês Na Escola?

by Daniel Silva
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“Por Que Aprender Inglês Na Escola”? Já perdi a conta de quantas vezes iniciantes me interpelaram pedindo esclarecimento sobre esse ponto. Pois bem. Decidi escrever um artigo sobre esse tema e espero que eu atenda às expectativas dos nossos leitores. Os motivos serão citados e descritos abaixo não como forma de convencimento, mas sim a título de pronunciamento. Não que eu tenha super autoridade para falar sobre isso, mas acredito que, dada a experiência como educador que acumulei ao longo desses últimos anos – tanto presencialmente quanto virtualmente-, a minha opinião pode ajudar muitos no tocante a esse tópico.

Quem é você para falar sobre esse tema?

Se esse é o seu primeiro acesso a essa página e você não conhece a minha história, seja muito bem-vindo (a). Meu nome é Daniel e comecei a estudar inglês bem novinho,  quando mudei para o Canadá com poucos meses de vida, e retornei ao Brasil com 4 anos. Aqui no Brasil, já lecionei em algumas escolas ao longo de 3 anos e meio. Sei que não é muita coisa, mas mantenho esse blog há dez anos e, desde então, milhões de pessoas já passaram por aqui. É bem verdade que essa página ficou largada por um determinado tempo (por dois anos me dediquei intensamente até passar em um concurso), mas, aos poucos, estou promovendo mudanças para colocá-la nos trilhos, novamente. Enfim, acho que a introdução já foi suficiente.  Para ver mais sobre o meu período no Canadá é só [clicar aqui] e para saber das minhas credenciais [clique aqui]. Agora que já me apresentei, vamos ao que interessa.

Por Que Aprender Inglês Na Escola?

Aprender inglês na escola é diferente de aprender em um curso online. Aprender inglês presencialmente repercute (sim!) no seu aprendizado. Quem teima em dizer o contrário, é porque nuca teve a chance de “resetar” a sua aprendizagem em um formato e aprender tudo, do zero, em outro. Para ser sincero, ninguém terá essa oportunidade como em uma matrix que zeramos as nossas vidas e começamos do início. Por mais que ensaios sejam realizados por meio de grupos de controle,  o interessante mesmo seria se uma mesma pessoa fosse submetida aos dois procedimentos simultaneamente. Como isso é inviável (sem um método influenciar o outro), devemos partir de deduções lógicas. Primeiro, muito embora a gente viva na era da internet e uso massivo do celular (leia-se whatsapp), a vida ainda demanda dinamismo e espontaneidade que, cursos online, infelizmente, não conseguem suprir, dado o ineditismo do universo supremo chamado realidade. Aqui não se trata de pensar no tal “olho no olho” e “coração acelerado”, mas sim na ausência de tempo para contar com ferramentas que não fazem a leitura perfeita que o aspecto da presença, inerentemente, impõe a todos.

É como no caso de Michael Jackson. Quando ele dançava, através das suas performances, todos se perguntavam se o cantor estava, de fato, dançando ou cantando por meio das expressões corporais. É cediço que a prática leva à perfeição.

A convivência real (longe do mundo virtual) é que o dita nossas vidas e, em especial, o nosso desempenho. O bafo ou o pum indecente do colega ao lado, a reação sudorética, proveniente de uma apresentação oral para a turma, e o gaguejo, fruto do nosso nervosismo e despreparo, ao falar uma língua estrangeira, a qual, diga-se de passagem, não dominamos, são o que constroem, de modo concatenado, o nosso perfil pessoal e profissional. Nesse sentido, o aprendizado de um idioma também passa por tudo isso. O próprio som do cano de descarga de uma moto que percorre a rua de forma estridente, enquanto ouvimos a explicação em inglês, dada pelo professor, é um dos elementos que colore o ambiente certo e único no qual devemos estar inseridos, ao longo do processo de aprendizagem.

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Pode-se achar uma tremenda tolice o ato em que um professor de inglês dá uma atividade por meio de um som tocado em um CD. Todavia, a mera constatação de estarmos em um ambiente que, cabe frisar, não é “nosso” – como o lar – transforma a maneira pela qual nosso cérebro capta e processa informações. É como um cão dominante que, quando colocado em território neutro, vira outro completamente diferente. Assim, sem sombra de dúvidas, o inglês presencial leva vantagem em relação ao inglês de curso online, quanto a esses aspectos. Não estou apontando a supremacia do curso presencial de inglês em relação às demais formas de aprendizado. Pelo contrário, estou apenas elencando alguns pontos que, muitas vezes, passam batidos pelos estudantes de inglês.

As risadas e gozações que ocorrem em sala de aula, resultantes de atividades em grupo, também fazem parte do seu aprendizado, mesmo que você seja uma pessoa tímida. Vale dizer que o único modo de domar essa timidez é a enfrentado. Se você acha que, mesmo assim, prefere aprender inglês online em vez de inglês presencial, por conta da sua vergonha perante outros indivíduos, saiba que estará, fatalmente, se enganando.

Ora, a vida veio antes do mundo online ser inventando e, as pessoas, foram o que te geraram. A escola de inglês se torna outra incrível oportunidade para você encarar os medos. Falar inglês face to face é diferente de falar inglês no “Face” ou em qualquer outra tecnologia – como o Skype.

Logo, no meu entendimento, se você tem a chance de optar pelo inglês presencial, em vez do curso de inglês online, não pense duas vezes. Dê preferência para a primeira opção.

Então, é isso. Ficou com alguma dúvida? É só perguntar. Como eu sempre digo para todos aqueles que acompanham o trabalho do blog inglês no teclado, escolas de inglês e cursos de inglês online são importantes, mas blogs de inglês também.

See you later alligator! Bye!

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